Amigos,
Diante do silêncio da comunicação social sobre a Caminhada Pela Vida fizemos nós próprios a notícia que nunca chegou a ser divulgada.
Partilhem com os vossos amigos o "Jornal da Vida" para que todos fiquem a saber que no dia 4 de Novembro fomos muitos milhares a caminhar Sempre Pela Vida.
A 7ª edição da Caminhada Pela Vida saiu à
rua em Aveiro, Lisboa e Porto. Foram
milhares de pessoas que caminharam
afirmando que Toda Vida tem Dignidade e
protestando contra as leis contrárias á vida,
com especial destaque para os projectos de
lei sobre a eutanásia.
Em Lisboa a concentração foi no Largo
Camões. Depois de lida a mensagem à
Caminhada pela Vida, do Papa Francisco,
falou Ana del Pino, secretária-geral da
Federação Europeia "One of Us".
De seguida ao som das palavras de ordem e de
cantos entoados em conjunto, mais de 6 mil
pessoas partiram rumo a São Bento, onde
ainda houve tempo para os discursos, que
ficaram a cargo de alguns dos primeiros
signatários da petição "Toda a Vida tem
Dignidade" que está neste momento a ser
debatida no Parlamento.
Isilda Pegado, presidente da Federação Portuguesa Pela
Vida afirmou que "Caminhamos para
fomentar a responsabilidade política e o
Bem Comum". De seguida foi a vez da
médica Margarida Neto afirmar “quando
começamos a permitir que alguns de nós em
vez de serem protegidos e cuidados sejam
mortos então é a própria sociedade que vai
morrendo, que se mata a si mesmo. É isto
que a cultura de morte nos faz".
A jornalista Laurinda falou da sua experiência com
doentes terminais e testemunhou como o
essencial é acompanhar e cuidar das pessoas
que precisam. Por fim falou José Maria
Duque, Coordenador Geral da Caminhada
que prometeu "Caros amigos, seja qual for
o resultado da batalha da eutanásia,
para o ano cá estaremos, para caminhar
Sempre Pela Vida!".
Em Aveiro, a Caminhada partiu do Cais da
Fonte Nova e percorreu algumas das
Foram largas centenas os que deram corpo e cor à convicção de que «nesta caminhada como na da vida,
ninguém pode ser deixado para trás, ninguém pode ser abandonado». Nesta caminhada, que também se fez da
solidariedade com a ADAV-Aveiro, uma instituição de iniciativa civil que se dedica à defesa da dignidade da
vida humana, da concepção à morte natural, os participantes quiseram deixar um sinal de que a defesa da vida
tem estado do lado dos mais frágeis, tem criado respostas efectivas.
No Porto, a Caminhada pela Vida começou com um ligeiro atraso pois as autoridades não contavam com tão
elevado número de participantes e tiveram de pedir reforço policial. Estiveram presentes mais de 600 pessoas e a
Caminhada ficou marcada pelo som das vozes de inúmeras famílias e jovens a gritarem pela defesa da vida no
meio das ruas da baixa do Porto. Terminou com um discurso feito por uma das organizadoras, Dra. Joana
Carvalho, acerca da importância da defesa da vida desde a sua concepção até ao seu fim natural.
José Seabra Duque, Coordenador Geral da Caminhada pela Vida